Aventuras ao mar - Agora a bordo de Tinkerbell

É sabido por todos que o banheiro é a maior preocupação da maioria das mulheres quando se trata de um barco e digo que não é sem motivo. No último curso de vela que eu fiz, a bordo de um Delta 32, o banheiro se tornou quase uma missão impossível... um verdadeiro pesadelo. A começar pelo seguinte motivo: ir ao banheiro significa entrar na cabine e o pesadelo já começa por aí, pois sem a referência do horizonte o enjoo é algo certo, ok, mas a vontade de ir ao banheiro é maior e sou uma pessoa extremamente corajosa (pensei comigo mesma). O Ritual da passagem da passagem pelo banheiro pode ser descrito da seguinte maneira: 1) primeiro passo: verificação do ambiente, checar itens básicos e essenciais como a presença de papel higiênico. 2) segundo passo: checagem do ambiente, como por exemplo, como se segurar em caso de necessidade e principalmente qual será a manobra perfeita para não encostar no vaso. 3) terceiro passo: como dar descarga e um item que eu descobri ser muito importante,

O André já é um capitão amador com cursos super ultra avançados de vela, mas eu ainda estou aprendendo e por isso vou descrever o dia em que saímos para velejar ao mar pela primeira vez, realizando o curso de vela com a Sailing Adventures. O dia começa muito frio, foi o fim de semana de 11/12 de junho e dia dos namorados, obviamente. Ilhabela é muito linda e mesmo nos dias frios tem seus encantos. Tomamos um belo café da manhã na pousada e fomos para o curso: Primeiro lição: nós, que obviamente André realizou os ensinamentos com muita maestria e eu após algumas tentativas consegui fazer os nós, que sinceramente não sei se hoje conseguiria repeti-los (risos). Fomos para o barco, um veleiro Delta 32. O curso, nível básico, contava com 7 tripulantes, incluindo o instrutor. Aprendemos muitas coisas e foi muito divertido, bordo, jibe, noções e nomenclaturas, bombordo, estibordo, rizar velas, vento, direção do vento, aquartelar a vela,  Não só isso, aprendi também o quão importante é te

Tudo sempre que começa com um sonho e o nosso sonho é dar a volta ao mundo a bordo de Anna, nosso veleiro tão sonhado. Sabemos exatamente o que queremos, um veleiro de em média 40 pés, lindo de morrer e que tenha um belo banheiro (porque afinal de contas, ninguém merece um micro banheiro fedido). Bem... o Anna ainda não existe, mas já temos um nome, gerado, bem provavelmente, depois de muitas cervejas. E como sonhar não paga pedágio, vamos nos preparar! Somos André a Ana e vamos prosseguir com esta aventura!