Aventuras ao mar - Agora a bordo de Tinkerbell

Acordamos bem cedo e logo nos deparamos com uma quantidade imensa de borrachudos sobrevoando e querendo tomar seu café da manhã. Já partimos para nossa citronela e ficamos sentados, apenas ouvindo o barulho do mar. Depois que todos acordaram, tomamos um café da manhã  e partimos para outro dia de navegação. Desta vez paramos na praia da Fome para nos refrescar, pois realmente o dia estava muito quente! Depois do banho de mar, voltamos à navegação, aprendemos muitas coisas no cursos, que são muitos úteis! No meio do caminho nos deparamos com a maré vermelha, fenômeno muito estranho que acontece por causa de uma concentração muito grande de algas, na verdade é um acidente ecológico, que altera a cor da água. Depois disso e depois de nos depararmos com uma raia gigante nadando ao nosso lado, tomamos o rumo de casa (no caso a Ilhabela). Na chegada, é claro que não podia faltar um vídeo sobre como não andar no bote, sob o risco de cair, rs, disponível no youtube: http://www.youtu

Acordamos cedo e tomamos um belo café da manhã na pousada. Guardamos todas as nossas coisas e deixamos o carro na pousada, onde os gentis senhores que são donos da pousada permitiram que fizéssemos isso! Fomos a pé até o escritório da Sailling Adventures, que fica muito próximo a pousada, e em dois carros rumamos para a Marina onde o barco estava. O barco, muito famoso por sinal, chamado Nanuk, de 42 pés feito de aço, extremamente grande e espaçoso, este sim daria uma bela casa! Já no barco a sensação foi muito boa, o dia estava ensolarado e prometia ser magnífico. E estava tudo indo bem até quando eu tive que ir ao banheiro! Não que o banheiro fosse ruim, muito pelo contrário, mas o enjoo foi inevitável... Só deitando mesmo para passar, dizem que demora uns 2 dias para acostumar, mas como o curso só durava um fim de semana, então não ia dar tempo rs. Fomos até próximo à Ilha Anchieta, ancoramos em outra ilha, que agora não lembro mais o nome, pausa para amendoins e cervej

Saímos de São Paulo rumo à Ilhabela onde faríamos o curso de vela intermediário, com o André H de Mello, primeiro velejador brasileiro a dar a volta ao mundo em solitário pelo oceano austral. Consegui impressioná-los? Rs Bem, o transito estava razoavelmente bom, enjoei um pouco na serrinha da Rio-Santos, como sempre, e com uma pensamento latente: vou enjoar no barco? Afinal de contas eu nunca tinha passado tanto tempo em um barco e também nunca tinha dormido em um barco. A ansiedade estava enorme!

Uma homenagem à vela e ao mar, poema de Castro Alves, chamado Navio Negreiro, parte 1: ‘Stamos em pleno mar... Doudo no espaço Brinca o luar - dourada borboleta; E as vagas após ele correm... cansam Como turba de infantes inquieta. ‘Stamos em pleno mar... Do firmamento Os astros saltam como espumas de ouro... O mar em troca acende as ardentias, - Constelações do líquido tesouro... ‘Stamos em pleno mar... Dois infinitos Ali se estreitam num abraço insano, Azuis, dourados, plácidos, sublimes... Qual dos dous é o céu? qual o oceano?... ‘Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas Ao quente arfar das virações marinhas, Veleiro brigue corre à flor dos mares, Como roçam na vaga as andorinhas... Donde vem? onde vai? Das naus errantes Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço? Neste saara os corcéis o pó levantam, Galopam, voam, mas não deixam traço. Bem feliz quem ali pode nest’hora Sentir deste painel a majestade! Embaixo - o mar em cima - o firmamento... E no mar e n