De Picinguaba até Saco do Mamanguá Paraty - A travessia do vento contra
Levantamos nossa ancora por volta das 10 horas da manhã em Picinguaba com destino à Praia do Sono. Saímos no motor, porque o vento estava fraco. E ao alcançar as proximidades da Ilha das Couves, nos afastando um pouco da costa, desligamos o motor. O vento estava contra e ficamos orçados no contravento, seguindo o caminho suavemente com uns 3 nós.
Quando o vento diminuiu um pouco, acabamos ligando o motor novamente, em uma rotação baixa, o que ajudou a nos manter 5 nós de velocidade.
Nosso destino original era a Praia do Sono, mas no meio do caminho, devido as condições de vento e mar (principalmente o mar, que estava calmo, pois da última vez eu passei muito mal, quando percorremos este trecho), decidimos continuar e passar pela ponta da Juatinga (segundo alguns o cabo Horn brasileiro), aproveitando este mar absolutamente tranquilo.
E estava tão calmo, que passamos bem bem pertinho! Incrível! Era por volta das 13 horas.
Após passar pela ponta da Juatinga, iríamos contornar a costa e pensávamos que o vento nos proporcionaria um lindo través!
E adivinha? Quando viramos o vento ficou... Contra de novo! Fomos no contravento e na altura da Enseada do Sono, caiu uma super chuva, e lá vamos nós colocar nossos casacos de chuva! Por sorte, já estávamos vendo a chuva e todas as janelas (gaiútas de vigias) estavam fechadas.
Por volta das 3 da tarde, quando contornamos a ponta da Cajaíba, para entrar no Saco do Mamanguá, pensamos que agora sim, pegaríamos um super vento empopado!!
Só que quando entramos no Saco do Mamanguá, entrou um Sudoeste forte, e adivinhem só?? CONTRA de novo, pensei, está de sacanagem???
O vento estava uma delícia, desligamos o motor fomos ziguezagueando e se divertindo velejando no Saco do Mamanguá! Fiz não sei quantos bordos, virando para lá e para cá no contravento.
Nosso caminho foi algo assim:
Deste jeito vou até ficar forte!
Pelo que tínhamos visto na quarta, haviam muitos lugares para se ancorar, e escolhemos um perto de uma Ilha chamada Ilha Grande, pois pensamos que esta ilha nos protegeria um pouco do vento, que vinha de trás dela.
Quando nos aproximamos deste lugar e eu já estava na proa, começado a jogar a ancora, começou a cair a maior tempestade, chuva torrencial, com meu casaquinho de chuva que o André correu e levou para mim! Mas acabamos por soltar o ferro em lugar muito próximo a um outro barco que estava em uma poita em frente à Ilha, quando percebemos, decidimos levantar a ancora...
Levantei o mais rápido que pude, e nos afastamos um pouco e começamos a soltar novamente, quando já havia soltado toda a corrente, veio um senhor de canoinha, debaixo daquela chuva, dizendo para colocarmos a Tinkerbell na poita que estava sobrando. Ele estava assobiando e gritando para a gente, mas a gente não ouviu!! (com o motor ligado e com aquela chuva toda não estávamos realmente ouvindo nada!
Toca eu levantar toda a corrente de novo! Para se ter uma idéia eu até tirei o óculos, porque não enxergava nada!! Estava completamente ensopada!
O Edinho (este era o nome do senhor que nos ajudou) pegou nosso cabo e passou pelo cabo da poita, e pudemos ficar mais tranquilos.
Obviamente a chuva parou em seguida, foi apenas para ficarmos ensopados mesmo!
Trocamos de roupa e comemos, pois ninguém é de ferro!
Ficamos no silêncio, tranquilos, sem qualquer sinal de celular! Foi muito bom, dormimos tranquilos, com nosso alarme de ancora ligado, pois mesmo em poita que não conhecemos o histórico, preferimos deixar ligado!
Quando o vento diminuiu um pouco, acabamos ligando o motor novamente, em uma rotação baixa, o que ajudou a nos manter 5 nós de velocidade.
Nosso destino original era a Praia do Sono, mas no meio do caminho, devido as condições de vento e mar (principalmente o mar, que estava calmo, pois da última vez eu passei muito mal, quando percorremos este trecho), decidimos continuar e passar pela ponta da Juatinga (segundo alguns o cabo Horn brasileiro), aproveitando este mar absolutamente tranquilo.
E estava tão calmo, que passamos bem bem pertinho! Incrível! Era por volta das 13 horas.
Após passar pela ponta da Juatinga, iríamos contornar a costa e pensávamos que o vento nos proporcionaria um lindo través!
E adivinha? Quando viramos o vento ficou... Contra de novo! Fomos no contravento e na altura da Enseada do Sono, caiu uma super chuva, e lá vamos nós colocar nossos casacos de chuva! Por sorte, já estávamos vendo a chuva e todas as janelas (gaiútas de vigias) estavam fechadas.
Por volta das 3 da tarde, quando contornamos a ponta da Cajaíba, para entrar no Saco do Mamanguá, pensamos que agora sim, pegaríamos um super vento empopado!!
Só que quando entramos no Saco do Mamanguá, entrou um Sudoeste forte, e adivinhem só?? CONTRA de novo, pensei, está de sacanagem???
O vento estava uma delícia, desligamos o motor fomos ziguezagueando e se divertindo velejando no Saco do Mamanguá! Fiz não sei quantos bordos, virando para lá e para cá no contravento.
Nosso caminho foi algo assim:
Deste jeito vou até ficar forte!
Pelo que tínhamos visto na quarta, haviam muitos lugares para se ancorar, e escolhemos um perto de uma Ilha chamada Ilha Grande, pois pensamos que esta ilha nos protegeria um pouco do vento, que vinha de trás dela.
Quando nos aproximamos deste lugar e eu já estava na proa, começado a jogar a ancora, começou a cair a maior tempestade, chuva torrencial, com meu casaquinho de chuva que o André correu e levou para mim! Mas acabamos por soltar o ferro em lugar muito próximo a um outro barco que estava em uma poita em frente à Ilha, quando percebemos, decidimos levantar a ancora...
Levantei o mais rápido que pude, e nos afastamos um pouco e começamos a soltar novamente, quando já havia soltado toda a corrente, veio um senhor de canoinha, debaixo daquela chuva, dizendo para colocarmos a Tinkerbell na poita que estava sobrando. Ele estava assobiando e gritando para a gente, mas a gente não ouviu!! (com o motor ligado e com aquela chuva toda não estávamos realmente ouvindo nada!
Toca eu levantar toda a corrente de novo! Para se ter uma idéia eu até tirei o óculos, porque não enxergava nada!! Estava completamente ensopada!
O Edinho (este era o nome do senhor que nos ajudou) pegou nosso cabo e passou pelo cabo da poita, e pudemos ficar mais tranquilos.
Obviamente a chuva parou em seguida, foi apenas para ficarmos ensopados mesmo!
Trocamos de roupa e comemos, pois ninguém é de ferro!
Ficamos no silêncio, tranquilos, sem qualquer sinal de celular! Foi muito bom, dormimos tranquilos, com nosso alarme de ancora ligado, pois mesmo em poita que não conhecemos o histórico, preferimos deixar ligado!
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