Bote fujão

Nestes últimos dias realizamos diversas manutenções em nosso bote de apoio, pois o silicone do gancho que havíamos instalado há um ano atrás, já não estava mais impedindo que a água entrasse nele, resultando em um monte de água dentro do casco.
Tiramos o gancho e como nosso U-bolt não estava soldado, pedimos algumas indicações e encontramos o San, que é mergulhador e também faz serviços de soldagem em aço inox.
Enchemos de silicone para penetrar bem dentro do casco, esperamos secar, instalamos o gancho novamente, mais cola, mais tempo para secar, depois de seco, mas um aperto na porca e voilá!
Depois de 02 dias presos dentro da Tinkerbell (a não ser que quiséssemos ir nadando até a praia, o que neste tempo de águas geladas, não recomento), finalmente colocamos o bote na água.
Ainda estudando a melhor forma de deixar o bote preso, amarramos um cabo nele e um gancho neste cabo, mas hoje o mar não está nada amigável. Daqueles dias que ficam batendo onda atrás de onda e você vai pegando o embalo, enjoando... enjoando... querendo dormir... e batendo...
Enfim, enquanto trabalhávamos escutamos um barco se aproximar muito de nós e o André foi lá fora verificar... Era um moço de uma traineira do Yacht Cub de Ilhabela, trazendo nosso botinho...
- Seu bote estava lá na praia já! Dei uma olhada e pensei, ahh é daquele veleiro ali, vou levar lá!
Mas que susto! Mesmo que não tenhamos percebido nada, ainda deu um frio na barriga, seria um belo de um prejuízo!
Íamos sair lá fora e não encontrar o bote!! Seria desastroso!! Mas enfim, deu tudo certo! Só mais uma história para contar de um bote fujão... Como ele se soltou? Ainda é um mistério...
Mas por via das dúvidas amarramos ele no gancho e também no cabo, vai saber...

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