Terceiro dia no Chile

Bem, o hotel não era lá aquelas coisas, não pelo preço que pagamos, então resolvemos mudar de hotel.
Deixamos todas as nossas coisas dentro do carro, ainda no estacionamento, e fomos explorar a cidade a pé.
Caminhamos até o ascensor que tem vários por este cidade, até tiramos uma foto de sua gravura:

Depois fomos ao museu náutico. Um museu gigantesco, muito legal! Lá aprendi várias coisas, do tipo um poeta disse: "Ah dizem que os Chilenos precisam ficar escorados na cordilheira para não cair no mar". E o mais engraçado é que o Chile é um país totalmente banhado pelo mar e os chilenos detestam o mar. Curioso.

Nem preciso falar que comer por lá significa pratos com bastante opções de frutos do mar.
Bem, voltando ao museu, é um lugar que vale a pena visitar!
Depois disso, voltamos tudo de novo e pegamos o carro para ir à Casa do Pablo Neruda e dar inicio à rota "Casas de Pablo Neruda" pelo Chile rs
Ah, não sem antes pararmos para almoçar e experimentarmos um tal de LOCO, e o google nos revela:
- Loco = molusco redondo e carnudo que só existe nas costas chilena e peruana, também chamado de orelha-marinha ou abalón chileno. Vive grudado a rochas onde a água é mais fria
Interessante não? É muito gostoso, isso sim rs
Bem, pegamos o carro e subimos o morro para visitar a La Sebastiana.
Esta primeira casa do Pablo Neruda que é uma das mais simples, é simplesmente linda, com uma visão do mar surpreendente, de lá de cima do morro.

E este senhor, até então um pouco desconhecido para mim, revelou-se uma celebridade e tanto, pois além de tudo o cara é um colecionador e tanto! E a casa simplesmente maravilhosa, pena que não podia tirar fotos, uma pena mesmo.
Bem, depois disso fomos visitar o museu a céu aberto, créditos a esta idéia maravilhosa: Flávia. Pegamos o mapa e fomos por uma descida interminável, para ver desenhos na parede totalmente meia boca. E depois tivemos que subir tudo de novo, enfim. Só uma coisa boa, achamos um hotel muito legal para ficar no pé do morro rs.
Neste dia ainda, que não faltaram surpresas, fomos comer a melhor Chorrillana de Valparaíso e nada melhor comer o prato típico, no restaurante onde nasceu a idéia dele, não é mesmo?
Não neste caso rs. Já para achar o lugar foi dificil, tivemos que perguntar na rua onde e era e descobrimos que ele ficava em uma viela.
Entramos e minha irmã já expressou sua reação quanto ao lugar:
- Que brega!
Minha cara nesta foto revela tudo! Vejam por si só

Entramos no restaurante e ele tinha um cheiro de mofo impressionante, as toalhas da mesa, nossa, nem sei dizer de que década eram... Era quase um museu....
Bem, sentamos e pedir a famosa, e enquanto aguardava eu peguei um guardanapo para matar uma baratinha, minuscula, andando pela mesa... E depois outra... minha irmã e minha mãe me olharam e eu disse: Vocês não vão querer saber o que eu acabei de matar....
Depois que o prato chegou nós comemos, mas cheguei ainda a ver uma barata, um pouco maior, andando pela parede..
E minha mãe ainda acrescenta: Nossas estas baratas são dificeis de acabar com elas, se entram na mochila, nossa elas se proliferam!
Resumo: Levantamos rapidamente e fomos embora, e o prato nem era tão gostoso assim, enfim. Sempre tem histórias para contar!

E como ainda não terminou o dia, fomos até a praça dos corações, olha que bonitinhas:
E como estava tudo correndo bem pelo dia, o alarme do carro começou a disparar e não fazíamos idéia de como desligar, aliás nem sabíamos que tinha alarme rs. Tivemos que ligar para o dono do carro e perguntar! Isso porque era o que... quase meia noite... Ninguém merece!! rs


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