Ilha do Cedro - Paraty

Perto de Paraty há diversos lugares que podemos passar o final de semana e a ilha do Cedro é um destes lugares. Fica há cerca de 11 milhas de onde estamos e em média 3 horas de navegação (que pode ser menos ou mais dependendo do vento...).
Fomos para ficar apenas o final de semana e o feriado, e como tinha internet, acabamos ficando a semana toda!!


O lugar realmente é muito bonito e muito tranquilo. Quer dizer, no dia que chegamos tinha muitos barcos, mas conforme o feriado foi acabando os barcos foram diminuindo até que só ficamos nós!
A praia da Ilha do Cedro também pode ser visitada por turistas que pegam "taxis boats" no continente (na praia de São Gonçalo em Paraty) e vão para lá passar o dia.
A Ilha tem 2 restaurantes e um pouco de infraestrutura para passar o dia.
Visitamos o Bar da Dita e não gostamos muito... A cerveja veio quente e a moqueca que pedimos veio muito sem graça...
Então fomos no Bar do Nelson e lá gostamos muito.
 As porções muito bem servidas e gostosas e o drink Astronauta realmente imperdível!
No meio da semana também acabamos ir almoçar um dia no Bar do Nelson e a comida além de gostosa, tinha um bom preço! Quando chegamos o pedimos o PF a esposa do Nelson vem e nos pergunta se tínhamos alguma restrição alimentar, como bacon no feijão, rs, dissemos que não, que muito pelo contrário, adoramos!
No final de semana, voltamos mais uma vez no bar do Nelson e também para dar uma volta na praia e uma esticada nas pernas, só que desta vez, na hora de voltar tivemos um pequeno imprevisto...

Virando o bote pela primeira vez
Sempre nos lembramos de uma vez que vimos, na praia do Jabaquara, na Ilhabela, um bote desembarcando na praia, uma moça, toda chique, com chapelão, que virou o bote e saiu rolando na água! Rimos demais foi hilário...
Nós por outro lado, depois de muitas cervejas e alguns Astronautas, não estávamos no melhor de nossa performance, por assim dizer... Lembro vagamente do Nelson nos oferecer água e chuveiro para tomarmos banho se fosse preciso (será que estávamos fedidos ou foi cortesia mesmo...).
De todo modo o mar não estava muito agitado, mas estava na enchente ou vazante não sei ao certo, e fazia um pouco de ondas.
Subimos no bote como sempre e empurramos ele na direção das ondas, como sempre fazemos, mas por alguma razão que até agora não consegui entender (cachaça) o bote simplesmente virou... Assim, simples assim, foi eu para um lado o André para o outro e sorte que não tínhamos nada de valor dentro dele e todas as nossas coisas estavam na nossa mala estanque... Perdemos a nossa bomba de porão (no caso um copo velho de tirar a água do bote) e um pano que usamos para limpar o combustível do motor.
Sei que na hora que virou até meu óculos ficou todo torto, pois a banana do bote bateu bem no meu rosto e cortou até um pouco do lábio... O André começou a rir mas eu fiquei bem brava, estávamos molhados dos pés a cabeça, com o bote virado e o motorzinho mergulhado na água salgada!
A garçonete que estava nos atendendo veio nos ajudar a desvirar o bote! E agora a questão era, o motor ia pegar? Desviramos o bote, tiramos o remo e subimos no bote de novo, pingando que nem um pinto molhado e eu remei até sairmos da arrebentação, desta vez sem virar o bote... E depois de alguns minutos, o motor pegou! Impressionante! Mesmo tendo mergulhado na água!!!
E é claro, tivemos que tomar uma ducha quando voltamos ao barco, ao menos para tirar o sal do corpo!

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